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domingo, 19 de setembro de 2010

Uma das coisas que nos faz perder a cabeça é acordar e descobrir que, uma vez mais, o nosso cabelo resolveu ter vida própria e armar, espigar, enfim, não obedecer a nenhum comando. Mas tudo tem jeito e, antes de você pensar “eu tenho cabelo ruim”, atenção ao lembrete do expert Fábio Nogueira, consultor desta reportagem: “Cabelo bonito não é presente dos céus, é conquista diária. Se você cuidar corretamente, não há como ele desandar.”

Não consigo controlar o volume

Volume faz parte do pacote “cabelo cacheado ou crespo”, por isso, lição número 1: não há milagre que faça o encaracolado perder volume como se fosse um liso. O que você consegue – e deve fazer – é reduzir o efeito armadão, não eliminá-lo. “Na expectativa de deixar os fios escorridos, as mulheres acabam abusando de produtos. O resultado é sempre um cacho sem definição e um aspecto de sujeira”, alerta Fábio. Para controlar o seu, três pontos importantes:

O corteCabelo crespo não aceita bem corte com navalha porque o formato em espiral do fio pode ganhar mais volume ao ser desbastado. Assim, apesar da moda da navalha, fique com a tesoura. Não tenha medo de arriscar um desfiado: feito próxima à raiz, ele tira volume do alto da cabeça e não aumenta.

A secagemCompre um difusor (acessório que parece uma peneira e deve ser encaixado no secador). Ele diminui a força do ar e distribui a sua saída, soltando os cachos sem armá-los. Secar o cabelo só com o aparelho comum é como sair com o cabelão na ventania, ou seja, fazer com que ele triplique de tamanho. Se você opta pela secagem ao natural, que não seja ao ar livre (a menor brisa e lá vem armação).

O produtoNão há melhor amigo do cacho do que o hidratante leave-in (aquele sem enxágüe), pois ele vai hidratando os fios aos longo do dia. O leave-in deve ser aplicado no cabelo molhado (quase pingando) para penetrar bem no fio. Após a secagem, o produto adere ao cabelo (como se preenchesse os fios), deixando-o mais pesado. Esse “peso extra” faz com que o cacho abra, reduzindo o volume.

Fonte: http://boaforma.abril.com.br